por Elian Soares
As eleições no Município de Monte Alegre transcorreram de forma tranqüila. Houve alguns tumultos isolados, mas nada que viesse comprometer o bom andamento do pleito.
O dia foi ensolarado. Logo cedo, as coligações já colocavam em prática suas estratégias políticas, para evitar a compra de votos no dia da eleição ou mesmo para influenciar o eleitor indeciso ou inseguro.
Como se pôde ver durante nos últimos meses, o eleitorado de Monte Alegre ficou definido em duas alas, identificadas por apelidos e cores: a Coligação “Agora é a vez do Povo” ficou conhecida pelo apelido de “bicudo” e identificada pela cor “verde”; a Coligação “O Progresso Continua”, ficou por conhecida por “Cabeça” e a cor “vermelha”.
A cidade amanheceu “verde”. A Coligação “Agora é a vez do Povo”, colocou em prática seus planos estratégicos logo nas primeiras horas da manhã. Quem decidiu ir cedo votar se deparou com uma grande multidão, vestida de verde, transitando nas ruas principais ou próximas aos locais de votação.
Não demorou muito e o plano começou a dar resultados: muitos eleitores da Coligação “O Progresso Continua” começaram a sentir-se amedrontados, inseguros, diante daquela "onda verde". Essa sensação predominou até às 11 horas da manhã, quando a situação ficou equilibrada – tanto o “verde” quanto o “vermelho” estavam nas ruas em quantidades consideráveis.
Por volta das 14 horas, houve algumas reclamações acerca do transporte de eleitores. Segundo os reclamantes, alguns motoristas estavam escolhendo eleitores por motivação político-partidária, para transportar até seus locais de votação. Diante da denúncia, o Juiz Eleitoral autorizou que cada motorista fosse acompanhado por dois fiscais, resolvendo, dessa forma, o impasse.
No final da tarde, diante da grande expectativa, os eleitores começaram a ficar eufóricos e formaram uma grande multidão na avenida. Considerando a possibilidade de um confronto, o Juiz determinou a separação dos partidários em duas correntes opostas. Os policiais tiveram certa dificuldade de conter os ânimos exaltados, mas não ocorreram tumultos de grandes proporções.
A partir das 17 horas os mesários procederam ao fechamento das urnas. Não foi registrada nenhuma ocorrência de urnas com defeito, facilitando o encerramento da votação. Após a impressão dos boletins de urna, os fiscais e representantes dos partidos tiveram acesso aos números de votos dos candidatos. Momentos depois, a Coligação “O Progresso Continua” soltava o grito de vitória.
Foi uma vitória merecida. A Coligação “O Progresso Continua” havia feito uma campanha ética e pacífica, mostrando as obras e ações executadas nessa gestão, sem promessas absurdas ou discursos vazios. Infelizmente, a oposição não se portou da mesma maneira – foram difundidas muitas mentiras, muitas promessas dantescas, muitos discursos sem nexos e incentivo à violência. Lamentavelmente, muitas pessoas foram feridas nas famosas “pisadinhas”. A caminhada tornou-se perigosa em alguns trechos da cidade, pois alguns moradores altivos jogavam pedras na multidão que passava, causando diversos acidentes. No entanto, nada abatia os partidários do progresso, que cada dia mais se empenhava na batalha, que resultou em uma vitória significativa. Apesar de ser um resultado apertado, Aragão saiu como um grande vencedor, quebrando mais um tabu – nenhum prefeito havia conseguido a reeleição anteriormente.
Só nos resta torcer para que o próximo mandato seja tão brilhante como este que está terminando, dando continuidade ao pagamento do salário EM DIA, construção e manutenção de obras essenciais e um serviço assistencial melhor para a população carente.
Parabéns, ARAGÃO!
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